Presidente argentino não quer um River-Boca na final da Libertadores e tem curiosa explicação
Mauricio Macri confessa-se desconfortável com a hipótese de ter os dois clubes na final da "Champions" sul-americana.
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Mauricio Macri, que foi em tempos presidente do Boca Juniors, preside agora aos destinos da Argentina, mas esteve longe de ser politicamente correto quando confrontado com a hipótese de ter, este ano, uma final da Taça Libertadores entre duas equipas argentinas - Boca Juniors e River Plate estão nas meias-finais e enfrentam Palmeiras e Grémio, respetivamente. "Prefiro que ganhe um clube brasileiro e evitar essa final", confessou numa entrevista radiofónica.
Adepto do Boca, Macri foi entrevistado por um jornalista que torce pelo River, este entusiasmado com a ideia de uma final entre rivais, e explicou as reticências. "Seriam três semanas sem dormir. Sabe o que é isso? É muito, uma loucura. E o que perdesse demoraria 20 anos a recuperar. Joga-se muito nessa final; demasiado, até. Por isso, prefiro uma equipa brasileira e evitamos, adeptos do River e do Boca, ficar de cama três semanas."