Presidente do clube assumiu que o treinador tinha cinco jogadores contra ele.
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O fim da linha para Carlo Ancelotti chegou na quinta-feira, depois de uma derrota expressiva em Paris por 3-0, a mais pesada do clube nas competições europeias. Confirmado o despedimento do técnico italiano, que levou o Bayern à revalidação do título alemão na última época, o presidente do clube apressou-se a justificar a decisão, afirmando que Ancelotti tinha "cinco estrelas" contra ele, uma situação considerada insustentável.
Menos de 24 horas depois do despedimento, o jornal alemão Bild revela o nome dos cinco jogadores considerados responsáveis pela dispensa do técnico: Ribéry, Hummels, Boateng, Muller e Robben. Estes nomes não parecem surpreender, uma vez que a "guerra" entre alguns membros do plantel e Ancelotti já não era segredo.
Segundo a mesma publicação, Uli Hoeness, presidente do clube, revelou que Ribéry lhe ligava de cada vez que Ancelotti o substituía ao minuto 70. "Basta, vou-me embora", terá dito o internacional francês. Também Robben já se havia mostrado descontente com o treinador, recusando-se a confirmar que o plantel apoiava Ancelotti depois da derrota frente ao PSG.
Muller também já tinha expressado descontentamento para com as opções do treinador, especialmente depois de ter sido reduzido a suplente frente ao Werder Bremen. "Não sei as qualidades que agradam ao mister, mas parece que não são as minhas", apontou na altura.
