Cristiano Ronaldo, do big brother ao Deus português: polémica chegou à política
Rui Rio, antigo presidente do PSD, considera que "hoje é muito mais perigoso ter um simples desabafo" do que no "tempo da PIDE". Em Itália, Tomás Esteves deixou elogios ao CR7.
Cristiano Ronaldo e mais Cristiano Ronaldo. Pelos golos que marca ou pelos que ultimamente tem falhado, mas também pela polémica criada pelo que disse no momento em que foi substituído com a Coreia do Sul. "Estás com uma pressa do c... para me tirar, f...", disse o avançado, garantindo, no final do jogo, que estava a dirigir-se a um jogador coreano, que o "convidava" a sair rapidamente. Versão corroborada, aliás, pelo selecionador Fernando Santos. O mais internacional dos jogadores portugueses considera que "não tem de haver polémica", mas o caso chegou até à política. E até Rui Rio criticou... os críticos.
"No tempo da PIDE não era preciso ter tanto cuidado. Hoje é muito mais perigoso ter um simples desabafo. Há sempre um big brother onde menos se espera. Eles estão a observar-te", escreveu o antigo presidente do PSD na sua conta nas redes sociais. Já os ex-internacionais ingleses Gary Lineker e Gary Neville , habitualmente de "faca afiada", não abordaram o assunto Para já, pelo menos.
Noutro contexto, ontem circulou nas redes sociais o "Pior 11 da fase de grupos do Mundial", constituído maioritariamente por jogadores do Catar, e inclui o nome de Cristiano Ronaldo. Um onze tornado público pela plataforma Sofascore, tendo em conta a média de avaliações atribuída em cada jogo, e que até mereceu um comentário, imagine-se, de Gary Lineker, que considerou a lista "um absurdo, sem sentido".
Agora, e como muitos gostam de dizer que o melhor fica para o fim, pelo menos para alguns milhões de fãs..., vale a pena citar a declaração de Tomás Esteves, que destacou o CR7 como "o maior exemplo de Portugal". "Todos os portugueses seguem Ronaldo como um Deus", declarou, numa entrevista à Punto Radio, o jogador que está no Pisa, da Série B italiana, emprestado pelo FC Porto.