O jogador ucraniano Roman Zozulya, rebateu esta quinta-feira em entrevista à "Football Hub" as acusações de fascista de que é alvo e as que têm gerado muita polémica nas últimas semanas, nomeadamente a sua devolução pelo Rayo Vallecano ao Bétis de Sevilha.
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"Não compramos armas, apenas uma ambulância. Temos ajudado o exército do meu país, os soldados e as crianças que precisam de assistência médica e comida. Dizem que têm provas de que sou fascista. Mas que provas? Fascismo é ir matar a outro país por dinheiro, como fizeram alguns ultras do Rayo ou em Donbass", afirmou.
Roman Zozulya disse ainda que o seu caso poderá chegar aos tribunais, dado o acordo entre Rayo Vallecano e Bétis de Sevilha sobre o pagamento do ordenado do avançado. Em contrapartida, enquanto em Espanha é recusado pelos clubes, na Ucrânia, o treinador do Dnipro, clube que Roman Zozulya representou entre 2011/12 e 20015/16, já disse que precisava na equipa um líder como Zozulya.
"Qualquer clube ficará feliz se tiver um jogador do calibre do Zozulya na sua equipa. Roman é um homem maravilhoso e um verdadeiro líder", afirmou Mijaylenko à "Fútbol 1".