Hoje foi Vinícius, há dias Gelson Martins e Cesc Fabregas. Pelo meio, também uns jovens franceses promissores. O Mónaco ainda só gastou 13 milhões, fora os salários à moda do principado. Mas até ao fecho do mercado há mais nomes apontados ao emblema de novo dirigido por Leonardo Jardim. E podem chegar da Inglaterra e da Alemanha.
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O avançado Vinícius, hoje formalizado como reforço do Mónaco, é o sexto jogador contratado neste período de transferências pela equipa treinada pelo português Leonardo Jardim, de forma a dotá-lo de "munição" suficiente para a salvar de alguma desonra competitiva, três anos depois de ter conquistado a liga gaulesa.
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O jogador brasileiro segue para o principado por empréstimo dos italianos do Nápoles, emblema detentor dos seus direitos económicos, avaliados pelo site Transfermarket em cerca de cinco milhões de euros.
Vinícius junta-se, assim, ao Gelson Martins (emprestado pelo Atlético de Madrid), ao espanhol Cesc Fabregas (ex-Chelsea), ao central brasileiro Naldo (adquirido ao Schalke 04 por dois milhões), Balló-Touré (contratado ao Lille por 11 milhões e formado no PSG) e ao haitiano William Vainqueur, emprestado pelos turcos do Antalyaspor.
Um sexteto sem excessos nos gastos, até agora: apenas 13 milhões em compras, sem se conhecerem os detalhes da transferência de Fabregas (não quis renovar com o Chelsea, com quem tinha contrato até final desta temporada, libertado pelos ingleses), nomeadamente em termos salariais.
Mas as compras dos monegascos não devem ficar por aqui. Segundo a imprensa francesa, o extremo-esquerdo franco-camaronês Georges-Kévin Nkoudou (Tottenham), de 23 anos, e o japonês Sjinji Kagaw (Dortmund), de 29 anos, podem ainda chegar ao principado a tempo do fecho do mercado. O primeiro está avaliado em cerca de sete milhões e o segundo é um milhão mais caro.
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Entretanto, as notícias sobre a troca de Thierry Henry por Leonardo Jardim (que se substituíram entre si há pouco mais de três meses, a 11 de outubro) envolvem o nome de Radamel Falcao. Segundo o France Football, Henry teria aconselhado o avançado colombiano, ex-FC Porto, a uma atitude diferente em campo, querendo mesmo que ele jogasse de forma diferente, nomeadamente no capítulo da receção de bola. Segundo a mesma fonte, Henry perdeu o apoio de outros jogadores preponderantes no plantel, como Raggi, Jemerson e Glik.
A tarefa de Jardim não será fácil: é 19.º classificado (penúltimo), com 15 pontos, a 41 do líder PSG. Obviamente, com metade do campeonato cumprido, só tem um objetivo: a permanência.