Faixa mostrada nas bancadas durante a estreia de Malcom, contra o Krasnodar, originou notícias que o clube considera fruto de "más interpretações"
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O Zenit contratou Malcom ao Barcelona por 40 milhões de euros e no seu jogo de estreia, contra o Krasnodar, há dias, surgiu nas bancadas uma tarja dos adeptos do clube que gerou uma série de notícias sobre racismo dando conta de que os simpatizantes do emblema de São Petersburgo estavam contra a contratação de jogadores de raça negra por isso ir contra a tradição. Estas noticias foram ganhando dimensão e espalharam-se por todo o mundo, surgindo agora o próprio Zenit, em comunicado, a garantir que a intenção da faixa não era essa e que foi mal interpretada.
"Obrigado à direção pela sua lealdade às tradições", dizia a dita faixa exibida no Gazprom Arena. Entretanto, já se diz até que Malcom é para vender no mercado de janeiro devido a esta situação. No entanto, o internacional brasileiro é apenas um de três jogadores de raça negra do Zenit (os outros são Douglas Santos e Wilmar Barrios).
"A mensagem pertencia a um pequeno grupo de indivíduos e foi mal interpretada, levando a conclusões precipitadas que não são baseadas na realidade. O Zenit tem tradição em contratar os melhores jogadores de qualquer parte do mundo, independentemente da sua origem, etnia ou nacionalidade. O clube há muito que apoia iniciativas anti-racismo, de inclusividade e igualdade. Lamentamos que os media e outros clubes tenham reportado erradamente e gostaríamos que verificassem primeiro os factos antes de fazerem afirmações ou acusações", diz o comunicado do Zenit.