Zeca com estatuto igual ao de um rei: "Nem na Grécia vi isto e são mais malucos"
A principal claque do clube recordou à UEFA que o seu capitão não devia ter sido expulso por ter festejado o triunfo em Bordéus com os fãs. "Nem na Grécia vi isto e são mais "malucos"", explicou o médio a O JOGO.
Corpo do artigo
Zeca não pôde ajudar o Copenhaga a evitar o desaire caseiro (0-1) com o Slávia Praga, mas foi quem centrou as atenções. E tudo porque os adeptos ultras o homenagearam com tarjas e um "muro" com o seu nome, num protesto para alertar a UEFA de que os jogadores não devem ser expulsos por festejarem com os fãs, como sucedeu na segunda ronda do Grupo C, nos 2-1 em Bordéus.
Um tratamento digno de um rei que deixou Zeca surpreendido, conforme explicou a O JOGO: "Estava no estádio e foi uma coisa espetacular. Nunca me passou pela cabeça ver uma claque ter um muro com o meu nome. Sinto-me muito orgulhoso e feliz, não acontece todos os dias. Nem na Grécia, onde os adeptos são mais "malucos"."
O antigo médio do V. Setúbal revelou que além de ter visto o seu nome ocupar o sector dos ultras, estes também exibiram uma tarja onde se lia: "Celebrar um golo com os teus fãs nunca pode ser motivo para ser expulso. A paixão e as emoções devem ser sempre respeitadas." Zeca insistiu que "foi um momento para recordar, para as minhas filhas verem", explicando o que sucedeu em Bordéus para ser expulso. "Fizemos o 2-1 aos 90"+2" e a equipa foi toda festejar para perto dos adeptos. Eu vi um a esticar o braço para me saudar e foi o que fiz. Fui o único jogador do Copenhaga a ter contacto direto com um adepto, mas já tinha um cartão amarelo e vi outro", afirmou Zeca, realçando que o árbitro "só cumpriu as regras".
"Orgulhoso" por ser eleito capitão este ano
Zeca chegou ao Copenhaga em 2017 e já enverga a braçadeira. "Na época passada, já tinha sido capitão, quando o Kvist não jogava. Mas esta época o míster [Solbakken] disse que me queria a capitão e é um orgulho. É uma honra que já tinha tido no Panathinaikos", explicou o médio que fez seis épocas e meia em Atenas e é internacional grego.