Jovem extremo do Barcelona venceu o prémio Golden Boy, já depois de ter conquistado o troféu Kopa na gala da Bola de Ouro
Corpo do artigo
Depois de uma época de afirmação no Barcelona e de ter sido uma das figuras da conquista do Europeu ao serviço de Espanha, Lamine Yamal venceu o prémio Kopa na gala da Bola de Ouro e agora também foi distinguido em Itália pelo jornal Tuttusport, sendo eleito o “Golden Boy” de 2024.
Nesse âmbito, o jovem extremo, de apenas 17 anos, concedeu uma grande entrevista à Marca, na qual começou por admitir que este ano marcou uma mudança de 180 graus na sua vida, com a subida ao estrelato.
“Totalmente, aconteceram muitíssimas coisas que te marcam sendo jovem, mas trato sempre de levá-las com calma e manter os pés no chão. A minha carreira acaba de começar... Os prémios? De momento estão em casa dos meus pais, no final são sempre eles que me apoiam e estão comigo. Quando recebo prémios como este Golden Boy, dou-lhos a eles como um presente de agradecimento”, explicou.
Abordado sobre o facto de Rodri, colega de seleção e vencedor do prémio de melhor futebolista do mundo em 2024, ter defendido que irá vencer pelo menos uma Bola de Ouro na sua carreira, Yamal preferiu não olhar demasiado para a frente, revelando ter outros sonhos coletivos que pretende atingir antes disso.
“Que um jogador e um líder da qualidade de Rodri diga isso é algo que me alegra muitíssimo e que me motiva a trabalhar e a melhorar. [A Bola de Ouro] Não é uma obsessão. Primeiro tenho outros sonhos por cumprir, como ganhar uma Champions ou um Mundial. Se algum dia ganhar a Bola de Ouro será consequência de ter conseguido esses objetivos coletivos. Mas, claro, seria bonito”, comentou.
Garantindo ainda que “só pensa no Barcelona”, isto depois de Jorge Mendes ter confirmado que irá renovar com os catalães quando completar 18 anos, Lamine Yamal enumerou Lionel Messi, Neymar e Ronaldinho como os seus ídolos de infância, mas admitiu que as comparações com “La Pulga”, devido à sua precocidade no Barça, nem sempre o ajudam dentro de campo.
“É uma honra, mas eu tento escrever a minha própria história. Messi é o melhor da história, eu ainda estou a dar os meus primeiros passos. Essas comparações às vezes não ajudam”, referiu, concluindo com aquilo que mais sente falta dos tempos em que não era famoso: “Coisas simples como dar um passeio pela cidade, ir a um centro comercial ou ao cinema. Mas sei que tudo tem um custo, de momento não me queixo”, rematou.