Veterano médio-ofensivo deixou o seu país após mau período no Corinthians que culminou em ameaças à sua família
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Willian renasceu aos 34 anos sob o comando de Marco Silva no Fulham e, apesar de só ter contrato até ao final desta época, pretende jogar mais quatro ou cinco anos. Com uma certeza, a de que ao seu país não regressa.
"É um assunto complicado porque quando você critica o jogador na bola, você fala que ele não foi bem, isso acontece. Jogador não é uma máquina, também vai ter os dias bons e ruins. Só que às vezes os torcedores não aceitam os dias ruins. O que eu vejo no Brasil é uma pressão às vezes desumana, que leva para a base da violência, ameaça à família, aos filhos... quando toca nessa parte, para mim, já muda. Tenho que preservar a minha família, é o meu bem mais precioso", comentou em entrevista à página PL Brasil, recordando os motivos que o levaram a deixar o Corinthians e o seu país em 2022.
E reforçou a ideia: "Eu não quero voltar para o Brasil, nunca mais. Eu já tinha esse pensamento desde antes do Corinthians. Acabou acontecendo uma situação de voltar para o clube onde eu comecei porque eu quis e o Corinthians também, mas eu já pensava em continuar até ao fim na Europa. E agora eu pretendo encerrar aqui fora, seja na Europa, nos Estados Unidos ou outro lugar. Se puder ser na Inglaterra, seria perfeito. Pretendo jogar mais quatro ou cinco anos. Mas a gente nunca sabe porque o futebol muda bastante."
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