Lendário treinador francês dos "gunners" considerou que o PSG foi um justo vencedor nas meias-finais da Liga dos Campeões, dizendo que foi "melhor" do que a sua ex-equipa em ambas as mãos da eliminatória
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Arsène Wenger, lendário ex-treinador francês do Arsenal e atual diretor da FIFA, considerou que o PSG foi um justo vencedor nas meias-finais da Liga dos Campeões, dizendo que o tetracampeão francês foi “melhor” do que a sua antiga equipa em ambas as mãos da eliminatória.
Depois de os parisienses terem confirmado a passagem à final da Champions, onde vão enfrentar o Inter, com uma vitória por 1-0 em Londres e outra por 2-1 em Paris sobre os ingleses, Wenger realçou que a formação dos portugueses Nuno Mendes, João Neves, Vitinha e Gonçalo Ramos “nunca esteve em perigo” de ser eliminada.
“Hoje vimos um PSG diferente, não se guiou pela posse de bola e por um futebol brilhante, mas por uma recusa em sofrer golos e querer tirar partido de contra-ataques e de lances de bola parada. Foi isso que lhes trouxe sucesso e diria que, mentalmente, foram mais fortes. Aguentaram-se quando falharam o penálti (de Vitinha). Também tiveram alguma sorte, mas, no geral, nas duas mãos, foram melhores do que o Arsenal, tiveram mais chances e nunca estiveram em perigo, por isso, parabéns”, congratulou, na qualidade de comentador da beIN Sports.
“Há pouco tempo, eu disse que o PSG não estava longe de ganhar a Liga dos Campeões. E não esqueçamos de que continua a ser o único clube capaz de fazer uma época perfeita. Pode ganhar a Liga dos Campeões, fazer a dobradinha em França e ganhar o Mundial de Clubes. Isso seria uma novidade e um sucesso extraordinário para Luis Enrique e para o PSG”, concluiu Wenger.