Arsène Wenger está de saída do Arsenal.
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Arsène Wenger garantiu ainda não saber o que irá fazer no futuro, mas já apontou uma data para a tomada de decisão em relação ao próximo passo no mundo do futebol.
"Ainda é muito cedo para saber o que vou fazer a seguir. Eu ainda nem esvaziei a minha secretária e ainda estou em estado de choque. Até 14 de junho, o dia que marca o início do Mundial, vou decidir. A questão é se ainda quero treinar, se quero estar no banco ou se é tempo para assumir outras funções. A única coisa que posso dizer é que quero continuar a trabalhar. Quero continuar a defender as minhas ideias para o futebol, isso é certo. Espontaneamente, eu diria que ainda quero treinar, mas não posso dizer isso agora", começou por atirar Wenger à beIN Sports.
O antigo treinador do Arsenal falou ainda da relação com o PSG - chegou a ser apontado ao comando técnico do campeão francês - e fez um balanço do trabalho dos responsáveis do emblema parisiense. "Eu sempre foi próximo dos responsáveis do PSG. Eu aconselhei-os a comprar o clube porque estava convencido de que existiam grandes coisas que podiam ser feitas numa cidade que adora futebol. Eles trabalharam bem e tiveram um bom início", afirmou.
"Eu penso que as pessoas são muito duras com eles [PSG], demasiado exigentes. O PSG ganhou todos os quatro títulos em França e isso não é suficiente, aparentemente. Mas não podes construir um clube com a ideia de que se não vences a Champions, então é um falhanço", acrescentou.