"Vou ter maus pressentimentos com Haaland e De Bruyne. Tenho de pensar no Vini e no Benzema..."
Declarações de Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, antes da segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões
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Jogar em contra-ataque: "Somos perigosos nas transições, é verdade, mas na primeira mão não tivemos muitas oportunidades para isso. Não creio que vá ser um jogo de transições. Para jogar estes jogos, não se trata apenas de qualidade, é preciso mostrar outras coisas. Penso que podemos fazer melhor do que na primeira mão. Revendo o jogo podemos melhorar e vamos tentar".
Como parar Haaland: "Quando avaliamos um jogo, não avaliamos apenas um jogador. É preciso abordar bem o jogo do ponto de vista defensivo. Na verdade, pensámos que se o City tem de marcar, deve marcar cedo. O City teve dificuldade em recuperar a bola quando jogámos a partir de trás e vamos tentar ter a bola para correr menos riscos."
A receita do sucesso do Madrid: "Não é fácil de explicar, mas penso que a Liga dos Campeões é especial devido à história das cinco primeiras Taças dos Campeões Europeus. Para todos, para os jogadores e para os trabalhadores, a Taça dos Campeões é muito importante. O importante é que o clube manteve viva a história de Di Stéfano, Gento e Amancio".
O que vai dizer aos seus jogadores: "Não sei o que lhes vou dizer. Digo o que me sai da cabeça. A coragem e a personalidade são uma componente muito importante e nem todos os jogadores são capazes de mostrar a sua qualidade por causa disso. Quero uma equipa que seja capaz de ler bem as situações do jogo. Vamos ter momentos em que vamos sofrer".
Que jogo que espera? "Estou muito calmo, entusiasmado e com fé. Amanhã conheço a sensação e vou ter maus pressentimentos: que Haaland vai marcar, que De Bruyne vai marcar de fora da área.... Vou ter de pensar nos dribles do Vini, que o Karim vai marcar... Não é fácil chegar aqui e vamos aproveitar."
Militao está mais desperto? "Ele está muito motivado e muito entusiasmado. Não vou tocar nessa questão da motivação ou da concentração, porque senão eles não conseguiriam jogar futebol. O plantel é muito bom e estamos no nosso melhor. É um jogo que temos na cabeça há muito tempo".
Ir a penáltis: "Não penso nisso. Se lá chegarmos, a realidade é que não se pode treinar demasiado. Porque o ambiente no estádio não vai ser o mesmo de um treino. Estamos a pensar em ganhar o jogo."
O sistema de jogo: "No ano passado, Valverde como extremo permitiu-nos ganhar a Liga dos Campeões. E este ano, Rodrygo permitiu-nos chegar aqui sem perder. Já tomei a minha decisão."
Rudiger titular? "Peço desculpa, porque foi um erro. Pensei que me estavam a perguntar sobre o Rodrygo, que não estava no banco. Isto aumenta a dificuldade do alinhamento. Tenho uma ideia muito clara. Se ganharmos, acerto no alinhamento e, se perdermos, falho no alinhamento".
O legado de Ancelotti: "Este é o quarto ano neste clube. Gosto de o fazer todos os dias. O meu legado é desfrutar de cada dia. Este ano estamos muito perto de conseguir algo importante. Estamos muito entusiasmados e muito motivados, tendo em conta que é muito difícil. Mas as dificuldades ajudam-nos a ser melhores".
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