Vitória podia defrontar hoje um técnico português... mas não quis treinar o Steaua

Campeão pelo Cluj na época passada (foi despedido na ponta final da época), Toni esteve muito perto de se comprometer com o Steaua há uma semana. O treinador chegou a deslocar-se a Bucareste para se reunir com responsáveis do clube romeno, incluindo o patrão Gigi Becali, e acabou por recusar o projeto que lhe foi apresentado. "Perdi a oportunidade de treinar um grande clube na Roménia, mas eu senti que não estavam reunidas as condições necessárias para aceitar semelhante desafio. Falei com o presidente pela primeira vez e foi muito simpático. Não tenho nada a apontar-lhe, mas percebi que tem uma ideia diferente da minha sobre o que é um treinador de futebol", comentou o técnico, certo de que a atual indefinição em relação à equipa técnica é um fator de instabilidade. "Fragiliza qualquer equipa. Não dá estabilidade nem ao treinador atual, nem aos jogadores."

Mesmo sublinhando que não faltam "jogadores bem cotados" ao Steaua, Toni entende que o V. Guimarães tem "boas hipóteses" de levar a melhor no play-off na Liga Europa. "O Steaua é uma equipa bastante afetada do ponto de vista emocional. Está a ter um início de época difícil. As coisas não correm bem no campeonato. Alguns jogadores importantes têm estado afastados da equipa devido a lesões, como são os casos do médio-defensivo Mihai Pintilii e do avançado Harlem Gnohéré, que só regressaram no último domingo. Por outro lado, em termos defensivos, há ali qualquer coisa que não funciona. O Vitória é claramente uma equipa mais estável".

Segundo o treinador, o Vitória terá de tomar, porém, grandes cautelas. "É o maior clube da Roménia, tem adeptos em todo o país e, por isso, o estádio até pode encher apesar de estarem a jogar a cerca de 80 quilómetros de Bucareste. Tem adeptos muito fervorosos."

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