Luka Modric, Toni Kroos e Luis Enrique não têm dúvidas: o médio é agora “o melhor do Mundo”
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Elogios e aplausos. Nas últimas duas semanas, tem sido esta a realidade vivida por Vitinha, depois das exibições magistrais que protagonizou na final da Liga dos Campeões e também na final four da Liga das Nações, tendo acabado a celebrar a conquista de ambas. Um fim de época memorável para o médio luso, que não passou despercebido a alguns dos grandes nomes da história recente do jogo que pisaram terrenos semelhantes.“Gosto muito dele como jogador, acho que teve uma época fenomenal. É um jogador que faz a equipa jogar melhor, um organizador, indispensável para a sua equipa, como mostrou no PSG e por Portugal. Na meia-final, quando entrou frente à Alemanha, fez uma diferença enorme. Na minha opinião, é um dos melhores, se não o melhor médio [do Mundo]. É fantástico com a bola e tem uma visão do jogo fenomenal”, salientou Luka Modric a uma televisão croata.
Toni Kroos, lenda do Real Madrid e da Alemanha, também já se tinha mostrado rendido a Vitinha, apelidando-o de “médio que joga às escondidas no campo, aparece em todo o lado, com um QI fora de série. É, criminosamente, subvalorizado”, disse então. E o próprio treinador do PSG, Luis Enrique – também ele antigo médio –, não escondeu a admiração: “Às vezes olho para ele e penso ‘Isto não são as minhas táticas, isto é PlayStation. Ele desliza, controla o ritmo, faz do campo a sua sala de estar. Se o Rodri ganhou a Bola de Ouro na última época, o Vitinha também merece uma. Tranquilamente.”
Vencedor de cinco troféus em 2024/25 (ganhou tudo o que havia para ganhar com PSG e Seleção), Vitinha registou sete golos e seis assistências, sendo escolhido para a Equipa Ideal da Liga dos Campeões – como já havia acontecido na temporada anterior, quando curiosamente até conseguira números mais altos: nove golos e seis assistências. Contratado ao FC Porto no verão de 2022 a troco de 41,3 milhões de euros, está avaliado em 80 milhões de euros pelo Transfermarkt, mas a preponderância no conjunto parisiense pode constatar-se até pelo facto de, em fevereiro, ter renovado até 2029.