"Vim para Barcelona com 20 anos e Messi sempre me ensinou a estar calmo..."
Declarações de Ousmane Dembélé, extremo da França, em conferência de imprensa de antevisão à final do Mundial'2022, diante da Argentina, que será disputada no domingo (15h00).
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Vírus que tem assolado a equipa preocupa? "Não, não temos medo disso. Dayot [Upamecano] e Adrien [Rabiot] tiveram-no, mas eu fiz-lhes um pequeno chá com gengibre e mel e ficaram melhores (risos). Espero que tudo esteja bem e que todos estejam presentes. Não estamos preocupados, apenas tomámos precauções".
Está satisfeito com as suas exibições neste Mundial? "Penso que posso fazer ainda melhor, especialmente ofensivamente, e ser decisivo. Mas por vezes a equipa é mais importante e não se deve pensar na estatística. Mas é verdade que ainda há um golo por ser marcado. Espero que seja no domingo, na final. Falamos muito com Jules [Koundé] sobre posicionamento defensivo. Eu disse antes do Campeonato do Mundo que queria ser protagonista e estou a jogar, por isso é verdade que [a minha forma] mudou em relação a 2018".
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Passou alguns anos com Lionel Messi no Barcelona, como é a sua relação com ele? "Passei quatro grandes anos em Barcelona com ele. Ele é um jogador excepcional e que me fez amar o Barça, tal como Iniesta. Estou muito feliz por ele ter estado comigo. Ele é muito calmo e ajuda muito os jovens. Vim para Barcelona quando tinha 20 anos e ele sempre me ensinou a estar calmo, a ter momentos para driblar e outros para passar. É difícil defendê-lo, mas faremos tudo o que pudermos para que ele toque na bola o mínimo possível. Estamos a lutar pelo nosso país, pela nossa equipa e queremos ganhar o Campeonato do Mundo. Com a grande carreira de Messi, seria bom para ele ganhá-lo, mas nós também o queremos ganhar".
Considera que os argentinos são maldosos a jogar? "Não me parece, no futebol é preciso ser agressivo. É preciso responder ao adversário".
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