Respondendo aos críticos, o treinador português aconselha paciência a quem quer o seu lugar.
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O Marselha visita esta sexta-feira o Estrasburgo no arranque da 10.ª jornada da Ligue 1, numa altura em que clube está sobre grande pressão devido às más exibições na Liga dos Campeões - perdeu 3-0 com o FC Porto e é último classificado no Grupo C, sem pontos.
Éric Di Meco jogou 15 anos nos marselheses, e revelou que enquanto comentava o jogo recebeu inúmeras mensagens com críticas, o que mereceu resposta do português. "A excitação [dos amigos de Di Meco] pode parar um pouco, assim como os treinadores que querem vir para aqui. Vão ter de esperar. Alguns estão noutros clubes... Todos temos sonhos", afirmou AVB, reforçando: "Não é por causa dos jornalistas, dos seus textos, dos adeptos que vamos parar de trabalhar. Sabemos que não estivemos ao nível da história do clube e eu sou o primeiro a assumir. Temos de continuar a trabalhar."
Mantendo o tom, Villas-Boas insistiu não lhe passar pela cabeça deixar o clube: "Eu sou pragmático. No dia em que não estiver no nível das expectativas do Marselha, sou o primeiro a reconhecê-lo. Não estou aqui por dinheiro ou para melhorar minha carreira. Eu coloco mais pressão sobre mim."
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