Jornal L'Équipe destaca papel do treinador português na preparação da nova época.
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A ligação esteve me ponto de rotura, mas André Villas-Boas acabou por permanecer ao leme do Marselha, de forma a cumprir o contrato que vincula ambas as partes.
A saída do diretor desportivo Andoni Zubizarreta foi o fator que motivou a fricção entre o técnico português e o emblema do sul de França e, agora, AVB surge com poderes "renovados". Tanto assim é que, esta quinta-feira, o diário L'Équipe apelidou-o de "homem-forte" do Marselha.
"A chegada do diretor desportivo Pablo Longoria não mudou a situação: o treinador português, o homem-forte do OM [Olympique de Marselha] coordenou esta janela de mercado, mesmo sem conseguir ainda tudo o que deseja", começa por referir a publicação, prosseguindo:
"Em maio, a separação foi quase brutal. (...) André Villas-Boas esteve perto de deixar o Marselha e, desde então, os seus líderes têm feito de tudo para não aborrecê-lo em demasia. Neste período de crise, o presidente Jacques-Henri Eyraud colocou-se de lado e o português operou em linha direta com o dono americano Frank McCourt. Com a força dos resultados e de relações muito boas com os jogadores, AVB esteve em todo o lado, especialmente na janela de transferências, como sucedeu com Rudi Garcia em 2018. Contudo, este verão, não houve desespero. O treinador do Marselha, exigente mas menos gastador, aceitou as restrições financeiras do clube, enquanto tenta obter o que pretende", remata o L'Équipe.
O Marselha, recorde-se, vai disputar a fase de grupos da Champions 2020/21 e, em quatro jogos disputados na Ligue 1, soma dois triunfos (um dos quais sobre o rival PSG), um empate e uma derrota.