Acerbi, do Inter, recusou integrar o grupo convocado por Luciano Spalletti
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Acerbi foi destaque no triunfo do Inter sobre o Barcelona na semifinal da Liga dos Campeões - que os italianos perderam na final com o PSG - e mereceu a chamada de Luciano Spalletti para a seleção de Itália, mas recusou, exigindo mais respeito. O desencanto do defesa com Spalletti começou quando foi cortado da seleção por alegados insultos racistas a Juan Jesus, do Nápoles, em caso no qual acabou por ser absolvido, e prosseguiu quando o técnico falou da sua idade (37 anos) para justificar as suas ausências.
"Depois de profunda reflexão, informei hoje ao treinador que não vou aceitar a convocatória para a seleção italiana. Não é uma escolha que tomei de coração leve porque vestir a camisa azzurra sempre foi uma honra e orgulho para mim. No entanto, senti que, à luz dos acontecimentos recentes, as condições para continuar este caminho pacificamente não existem hoje. Não busco álibis ou favores, exijo respeito. E se falta esse respeito por parte de quem deveria liderar um grupo, então prefiro afastar-me. Não sou de me apegar a convocações. Sempre dei tudo, mas não fico onde não sou desejado e claro que não faço parte do projeto do treinador. Esta é a minha decisão, não é definitiva e nem ditada pela raiva, nem muito menos pela 'depressão' por uma final da Champions perdida, mas apenas pela necessidade de dar um passo atrás. Desejo o melhor para a seleção nacional e aos meus companheiros: continuarei a torcer por eles com o mesmo apego que sempre mostrei em campo", escreveu o defesa do Inter.