"Vendiam Haaland ao Barcelona por 20 milhões. Mbappé? Quiseram o Dembélé"
Javier Bordas foi responsável do plantel principal dos catalães nas presidências de Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu e revela segredos
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Javier Bordas, ex-dirigente do Barcelona nas presidências de Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu, com o pelouro do plantel principal, participou no podcast Nude Project, onde recordou frustrações e sucessos de mercado dos blaugrana.
Sobre Haaland, recordou quando o agente Mino Raiola lhe ofereceu o jogador por 20 milhões de euros... mais a comissão. "Devido aos negócios que tenho, conheço muita gente. Conheci o Mino Raiola e, a certa altura, quando falámos sobre o Haaland, por 20 milhões ele tê-lo-ia vendido. Mas ele também queria 20 milhões de comissão. Eu era um simples dirigente que propunha coisas, mas depois havia uma equipa técnica que tinha de encaixar as propostas".
Outro craque que passou ao lado das escolhas técnicas do Barcelona, proposto por Bordas, foi Mbappé. "Mexi-me pelo Mbappé. Ele podia ter vindo para o Barcelona. Não fechámos o preço, mas ele teria saído por 100 milhões. Foi pelo Minguella. O PSG tirou-nos o Neymar e nós queríamos contratar um extremo. Os treinadores disseram-nos que precisávamos de Dembélé por causa dos outros jogadores que tínhamos. Havia a opção de trazer os dois. O Mbappé não quis ir para Madrid porque havia o Bale, o Benzema e o Cristiano. O Barça foi buscar o Dembélé e depois o Coutinho."
Bordas revelou que os catalães tiveram também a possibilidade de contratar Courtois, agora guarda-redes do Real Madrid: "O que me agrada no Barça é o futebol. Era fácil para mim chegar a qualquer jogador. Conseguia trazer o Courtois. Incomoda-o que eu diga isto porque ele está no Real Madrid. Foi quando ele estava no Atlético. Ele preferia vir para o Barça do que ir para o Chelsea, mas os treinadores preferiram contratar Ter Stegen e Claudio Bravo".
Entre as revelações de Bordas está uma relacionada com o fracassado regresso de Neymar ao Barcelona: "Era uma proposta que, depois de algum tempo, era muito boa. Mas o Barça recusou. Pensei em demitir-me, em ir-me embora. É muito frustrante. Tentar tantas coisas e não dar certo... O presidente decide e faz o que quer, mas Bartomeu era muito influenciado pelos treinadores".
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