Notícias recentes davam conta da hipótese de o VAR ser já usado na Champions desta época, a partir dos quartos de final, mas o líder da UEFA garante que tal não foi ainda discutido e admite reservas
Corpo do artigo
Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, não mudou de opinião sobre o videoárbitro (VAR), apesar de notícias recentes darem conta da hipótese do seu uso já na edição deste ano da Champions, a partir dos quartos de final. "Não sei de onde saiu isso; o assunto não foi discutido", disse Ceferin, numa entrevista ao jornal esloveno "Ekipa 24". Embora sugerindo que a introdução do VAR acabará por ser inevitável, o presidente da UEFA não coloca prazos e assume ter ainda muitas dúvidas em relação ao bom uso dessa ferramenta. "Continuo sem estar convencido pelo VAR. Há coisas que não são claras: de quem é a iniciativa de recorrer ao VAR, do videoárbitro ou do árbitro do jogo? Os adeptos não percebem, os jornalistas também não. Que coisas veem? Não está claro. Sabemos que um dia será necessário usar, mas só quando estivermos preparados", vincou.
Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, continua com reservas sobre o videoárbitro
Sobre um eventual castigo ao PSG por falhar o fair play financeiro, Ceferin adiou a decisão para "depois do fecho do mercado", negando a existência de pressões do Real Madrid para um castigo aos parisienses, como forma de os afastar das competições europeias e desviar uma das estrelas (Neymar ou Mbappé). "Não é verdade", garantiu. A rematar, elogiou ainda o também esloveno Oblak, guarda-redes do Atlético de Madrid. "Nunca tivemos um jogador com tanta relevância mundial. Houve bons jogadores, como Katanec, Zahovic ou Branko Oblak, mas nenhum ao nível de Jan [Oblak]".