"O problema é para os adeptos", criticou o treinador do Arsenal, que antecipa o jogo com o Chelsea num recinto em que os adeptos ingleses dos finalistas estarão em minoria.
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Unai Emery, treinador do Arsenal, não compreende por que razão a UEFA marcou a final da Liga Europa para Baku, capital do Azerbaijão. "Não sei exactamente como é tomada a decisão de jogar num local ou noutro. Joguei contra o Barcelona na Supertaça [de 2015] em Tbilisi e foi o mesmo. O problema é para os adeptos. Prefiria jogar mais perto de Inglaterra, porque somos duas equipas inglesas e podemos levar connosco imensos adeptos", afirmou, citado na imprensa inglesa desta segunda-feira.
"Quando jogámos na Suíça contra o Liverpool, com o Sevilha [na final da Liga Europa de 2016], o estádio estava cheio de adeptos nossos e do Liverpool e foi espantoso, mas não sei mesmo como decidiram jogar ali. Haverá apenas seis mil adeptos para nós e o Chelsea, mas, o estádio tem capacidade para 70 mil. Então, acho que vai estar cheio, mas não com adeptos nossos nem do Chelsea", criticou.
O treinador do Arsenal admitiu ainda que não sabe ainda como contornar a questão da segurança de Mkhitaryan na capital azeri, uma preocupação suscitada pela tensão entre aquele país e a Arménia: "Queremos contar com todos os jogadores e ele trabalhou muito bem [no jogo com o Burnley] e faremos tudo o que pudermos nesse sentido, mas, não sei qual a possibilide de ele jogar, devido a essa questão política".
"Não sei qual é o problema entre os países, mas, faremos tudo o que pudermos para que Mkhitaryan esteja na final. Não é uma questão desportiva, não está nas minhas mãos. Não sei qual será a solução"", confessou, preocupado.