"Uma das primeiras coisas que Klopp disse foi que não me queria no banco"

Mudança dos Wolves para o Liverpool: "Fez-me sentir bem, porque mostrou que estava a fazer as coisas bem. Tive o plano de ir para o Championship e funcionou, porque chamei a atenção de clubes da Premier League".

Como foi sair de Portugal para a segunda divisão inglesa, que é considerada como uma das mais competitivas do mundo? "Foi muito útil para me desenvolver enquanto jogador, devido à intensidade de jogar de três em três dias, não havia disso em Portugal. A qualidade não era a melhor, mas em termos de intensidade era muito boa e tirei a máxima vantagem disso. Fiz 44 em 46 jogos e fomos campeões, foi o primeiro troféu que conquistei no futebol de clubes".

Quando chegou ao Liverpool, a equipa tinha um trio ofensivo com Salah, Roberto Firmino e Sadio Mané. Sentiu motivação extra para conseguir ganhar o lugar a um deles? "Sim eu lembro-me disso, toda a gente falava deles e é normal, tinham ganho tudo e eram dos melhores. Mas uma das primeiras coisas que o treinador me disse foi que não me queria no banco, queria que lutasse pelo meu lugar. Marquei nos meus primeiros jogos e isso ajudou na minha adaptação".

Adaptação a um clube como o Liverpool: "O Liverpool tem várias pessoas a ajudar nisso, os Wolves também mas naturalmente não é tão grande. Só precisas de estar focado nos treinos e de ajudar nos jogos".

Como é Jurgen Klopp no dia-a-dia? "Para nós, é uma figura que temos de respeitar e com quem tentamos aprender. Ele fala muito e sabemos que está sempre lá para nós. Ee adora abraços e temos de tentar entender que já passámos muito com ele. Sabe sempre a coisa certa para dizer".

Algum momento marcante em que ele o tenha ajudado? "Desde o início, ele sempre foi a chave. Ele sempre me tentou guiar na direção certa. O momento-chave é o início, que é sempre o período mais complicado e ele fez-me sentir importante na equipa".

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