Uma análise à seleção portuguesa sub-21: o MVP que é a cara da ideia de jogo
RANKING - Esta semana analisamos os jogadores da seleção portuguesa sub-21 que mais se destacaram na fase de grupos do Europeu da categoria.
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Há muitas formas de explicar o sucesso dos Sub-21 portugueses na primeira fase do Europeu da categoria e será injusto focá-lo num único jogador.
Ainda assim, entre tantos destaques, a estatística sublinha a ação de Vitinha, médio do FC Porto emprestado ao Wolverhampton.
A UEFA já o tinha elegido como figura maior de Portugal. Não se enganou. No exercício de hoje procuramos mostrar quem mais se viu na seleção portuguesa e em que patamar estes se situam na comparação com o que fizeram as outras seleções.
Naquilo que é mais geral, percebemos que a seleção holandesa teve um percurso igualmente interessante (com cinco pontos, venceu um grupo com Alemanha, Roménia e Hungria) e que a seleção portuguesa se fez notar essencialmente nas ações com bola, no futebol de posse, mais curto, rendilhado e coletivo.
Vitinha acaba por ser o pormenor que maximiza a ideia de jogo de Rui Jorge: foi o jogador com mais passes do Europeu, o que mais acertou no meio-campo adversário e o segundo melhor nos passes que vão ter ao último terço. Depois, aparece nos dribles e nos cruzamentos, para ratificar a ideia de um médio cada vez mais influente e eficaz. Na Seleção de Portugal (e de acordo com a estatística) brilharam ainda Thierry Correia, Fábio Vieira, Trincão, Daniel Bragança ou Dany Mota, mas também Diogo Queirós e Gedson ocupam alguns rankings, de onde Diogo Costa está fora. Não sofreu qualquer golo, é verdade, mas nenhuma seleção consentiu tão poucas oportunidades.