Um ex-FC Porto "contra todos os estereótipos sociais" de jogador de futebol
Antigo guarda-redes dos dragões tem várias facetas desconhecidas para grande parte do mundo do futebol.
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Andrés Fernández, guarda-redes de 33 anos que teve uma passagem por Portugal, ao serviço do FC Porto, em 2014/15, tendo sido utilizado em apenas quatro jogos oficiais pelo emblema azul e branco, foi recentemente anunciado como reforço do Huesca, mas, desta feita, não é a sua carreira a ser o grande destaque.
O guardião espanhol, escreve o jornal "Marca", é um "futebolista que rompe com todos os estereótipos sociais vinculados a esta figura [de jogador de futebol]". Sendo o desporto-rei a sua maior paixão, a verdade é que não é a única. Pois bem, também a tecnologia, tal como a solidariedade, marcam a personalidade de Andrés Fernández.
O agora guarda-redes do Huesca foi o primeiro jogador de La Liga a juntar-se ao movimento Common Goal, em que futebolistas e treinadores de todo o mundo doam um por cento do seu salário a causas solidárias. Até ao momento, o movimento já gerou quase 2,3 milhões de euros para Organizações Não Governamentais que utilizam o futebol como ferramenta para trabalhar com crianças de todo o mundo. Fernández não foi o primeiro espanhol, mas sim pioneiro em La Liga.
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A vida do guardião fica ainda marcada pela sua faceta de empreendedor e amante da tecnologia, sendo que, em dezembro de 2018, Andrés Fernández decidiu criar uma empresa de inteligência artificial, a Biyectiva.
"Comecei a estudar informática, programação... gosto de tecnologia e conheci dois murcianos da minha idade, dois génios, e decidimos fundar esta empresa. A verdade é que é um projeto muito bonito", afirmou.
A paixão pela tecnologia também não passa despercebida pelos companheiros de equipa, que acabam por recorrer ao guarda-redes sempre que há um problema tecnológico. E a verdade é que, normalmente, acaba resolvido...