Um cenário estranho: Inglaterra pode ter até 11 clubes nas competições europeias

Uma conjugação de fatores pode levar a que, na próxima época, Inglaterra tenha onze clubes (dos 20 que competem na Premier League) nas competições europeias. Um cenário que se explica na maioria (mas não só) pela mudança nos formatos das provas da UEFA no início desta época.

Desde logo, os quatro primeiros da liga inglesa qualificam-se diretamente para a Liga dos Campeões. O quinto classificado dos dois países com melhor coeficiente em 2024/25 garante também o apuramento – e Inglaterra neste momento lidera o ranking desta época, precisando apenas de mais uma vitória (ou dois empates) em qualquer uma das três provas europeias para assegurar um lugar no top-2 no fim da época.

No limite, poderá haver até sete emblemas ingleses na prova de topo do futebol europeu, na eventualidade de o Aston Villa (atual nono classificado na Premier) vencer a Champions e de que o mesmo aconteça na Liga Europa com o Manchester United, de Rúben Amorim (13.º no campeonato), ou o Tottenham (14.º): o vencedor desta competição ganha diretamente um lugar na Liga dos Campeões.

Depois, o sexto classificado da Premier tem entrada direta na fase regular da Liga Europa, assim como o vencedor da Taça de Inglaterra, enquanto o sétimo vai disputar o play-off da Liga Conferência, tal como o vencedor da Taça da Liga.

No caso de os vencedores destas duas provas qualificarem-se através dos seus resultados no campeonato (como aconteceria agora com o Newcastle, vencedor da Taça da Liga e atual sexto classificado da Premier), as equipas nos lugares imediatamente abaixo beneficiam dessas vagas. E há ainda a hipótese de o Chelsea vencer a Liga Conferência, o que abriria uma vaga para outra equipa nessa prova, caso os blues consigam garantir um lugar via campeonato.