UEFA mostrou todo o processo que levou ao cancelamento de um penálti na edição passada da Champions League
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O presidente do Comité de Árbitros da UEFA, Roberto Rosetti, mostrou esta quarta-feira um caso de arbitragem que pretende que seja visto como exemplo para, no seu entender, reduzir o número de penáltis assinalados após "pequenos toques".
No Mónaco, onde esta quinta-feira decorrerá o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões, Rosetti mostrou todo o processo que levou ao cancelamento de um penálti na edição passada da Champions League, revelou o site espanhol Relevo.
E usou-o como exemplo de como as ações devem ser tomadas, evitando alguns dos penáltis que têm sido assinaladas. O lance em questão, aconteceu na meia-final da ChampionsLeague, entre Milan e Inter, realizado no San Siro, a 10 de maio de 2023. A equipa de arbitragem era totalmente composta por espanhóis: Jesús Gil Manzano no campo e Juan Martínez Munuera, no VAR.
Pouco depois da meia hora de jogo, Lautaro Martínez entrou na área do Milan, driblou Tomori e caiu no relvado após contacto com Simon Kjær. O árbitro assinalou, desde logo, penálti. Na sala do VAR, onde estava Martínez Munuera, bem como o AVAR, Hernández Hernández, a opinião foi diferente. "Ouça, Jesús Gil Manzano, venha ver, porque não houve agarrão. Eles tocaram-se e ele atirou-se. Para mim, não parece penálti, entende?", mostrou agora a UEFA.
Martínez Munuera continuou a falar, já quando o árbitro analisava as imagens. "Veja que é um toque de lado, não um agarrão, olhe.... Vou dar-lhe outra imagem". Gil Manzano acabou mesmo por anular o penálti e retirar o amarelo ao defesa dinamarquês do Milan.
Já com a decisão tomada e em conversa apenas com o AVAR, Martínez Munuera insistiu: "Para mim, isto não é penálti".
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