UEFA não aceita vendas do Chelsea ao seu dono e pode expulsar ingleses das provas europeias
O Chelsea tenta negociar acordo que implique sanção financeira e plano de gastos para os próximos três anos. A UEFA não aceita venda de hotéis e da equipa feminina à BlueCo, consórcio controlado por Todd Boehly que é dono do Chelsea
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O Chelsea está em incumprimento do fair-play financeiro da UEFA e arrisca a expulsão das provas europeias. O organismo que tutela o futebol europeu não aceita para efeitos de fair-play financeiro as vendas de ativos e património que o Chelsea fez ao seu próprio dono, a BlueCo (consórcio controlado por Todd Boehly), pelo que ficaria com números no vermelho e à mercê de uma sanção dura.
O Chelsea, recorde-se, vendeu em 2022/23 dois hotéis da sua propriedade à BlueCo e mais recentemente a equipa de futebol feminino à mesma empresa para registar lucros de 153,6 milhões de euros (registou na rubrica "benefícios por venda de filiais" lucros de 237,8 milhões de euros).
Contudo, se a Premier League aceitou as vendas para efeitos de fair-play interno da competição, a UEFA não segue os mesmos critérios e não permite a venda de ativos tangíveis a empresas afiliadas. Assim, segundo o The Times, o Chelsea está a negociar um acordo com a UEFA para evitar a expulsão das provas europeias, com a intenção de que a sanção seja financeira e com um plano de gastos controlado para os próximos três anos.
O Chelsea tem nos seus quadros Pedro Neto, Renato Veiga e João Félix (estes dois emprestados a Juventus e Milan, respetivamente) e já contratou, ao Sporting, Dário Essugo e Geovany Quenda.