Em causa a inscrição de Júnior Moraes
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A federação de futebol da Ucrânia garante que a inscrição de Júnior Moraes foi feita corretamente e que, como tal, a utilização do avançado frente a Portugal e Luxemburgo não irá implicar qualquer tipo de punição àquela seleção.
"Temos a convicção absolutamente clara de que o procedimento foi legal e de que todos os prazos foram cumpridos. De acordo com a legislação ucraniana, Júnior Moraes residiu na Ucrânia por 5 anos", começou por explicar o secretário geral da federação de futebol ucraniana, Yuri Zapisotsky.
"Nós temos a Lei da Cidadania, que aponta 180 dias por ano no território da Ucrânia, e o Código Tributário, que requer 183 dias para determinar a residência. Mesmo que apliquemos o período maior, de 183 dias, a regra está a ser cumprida. Ele não esteve no estrangeiro mais de 4 meses (em 2017, no clube chinês Tianjin Quanjian). Ou seja, todos os prazos foram cumpridos. A posição da Federação é a de que não temos dúvidas de que a aquisição da cidadania da Ucrânia por Moraes foi realizada de acordo com a atual legislação ucraniana. Não há dúvidas quanto à sua residência permanente de 5 anos no território da Ucrânia", acrescentou Zapisotsky.