Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores da Seleção Nacional após a derrota (2-1) sofrida em Kiev, frente à Ucrânia, na fase de qualificação para o Europeu de 2020.
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Rui Patrício 5
Fez uma bela defesa, com a mão direita, a cabeceamento de Kryvtsov, sem poder segurar a recarga de Yaremchuk. No segundo golo, também nada havia a fazer.
Nélson Semedo 5
Incansável a percorrer todo o corredor direito e a cruzar, o lateral falhou no lance do segundo golo, quando permitiu o cruzamento de Mykolenko.
Pepe 5
Teve uma perda de bola perigosíssima aos 18', no entanto, aos 71', evitou que Konoplyanka fizesse o terceiro, num sprint impressionante para o central trintão. Tentou o golo nos lances de bola parada.
Rúben Dias 4
Outro que melhorou à medida que o jogo avançou, demasiado tarde para evitar a derrota, apenas o suficiente para impedir que a diferença aumentasse.
Raphael Guerreiro 4
Teve muitas dificuldades na primeira parte e acabou por comprometer num lance aparentemente simples, ao dar espaço a Yarmolenko para receber o cruzamento. A rematar, viu a bola sair sobre a barra.
Danilo 5
Teve uma bola no ferro, à beirinha do final de um jogo em que andou sempre perto do golo, sem sorte, e ainda tentou estar em todo o lado a meio-campo.
João Moutinho 4
Incapaz de travar o meio-campo ucraniano, teve bons passes para Cristiano Ronaldo.
Bernardo Silva 5
Nos pés dele, parece tudo tão mais simples. Mesmo diante de uma fortaleza, não se cansou de procurar espaço para chegar à baliza.
João Mário 5
De volta à titularidade na Seleção, um ano depois, deparou-se com um adversário ingrato. Teve um remate perigoso e acabou a primeira parte a cabecear para defesa de Pyatov.
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Gonçalo Guedes 4
Novidade no onze, no lugar de João Félix, ajudou Guerreiro a defender-se de Yarmolenko, ganhou livres e saiu ao intervalo para o selecionador tentar outra via para o golo.
João Félix 5
O selecionador lançou-o ao intervalo na esperança de trocar as voltas à malha defensiva ucraniana. Fez tudo o que tinha ao alcance, mas ainda não foi desta que se estreou a marcar na Seleção A.
Bruno Fernandes 5
Saiu da equipa, após a vitória sobre o Luxemburgo, e voltou aos 56' para dar consistência ao meio-campo e aumentar a esperança de golos. E por três vezes esteve tão perto de festejar!
Bruma 5
Fernando Santos chamou-o, aos 68", e foi uma aposta ganha, porque do esforço do avançado nasceu o lance do penálti e da expulsão de Stepanenko. Depois, Cristiano Ronaldo fez o resto.
A FIGURA
Cristiano Ronaldo 7
Já lá vão 700 e Bruma merece um almoço
Mesmo com a Ucrânia a defender-se do génio dele com todas as unidades, a desafiar a genuína fortaleza de Kiev, ali ao lado do estádio, Cristiano Ronaldo conseguiu chegar aos 700 golos. Aos 34 anos, o capitão de Portugal vive um momento fantástico, ilustrado pelo número que selou, num penálti arrancado por Bruma. O companheiro merece um almoço, uma vez que, apesar das ameaças de Ronaldo, entre a malha defensiva e Pyatov, durante muito tempo foi complicado encontrar espaço para marcar. Dos 11 metros, bastou-lhe ser Ronaldo e ficou uma história bonita para recordar da noite de Kiev.