O julgamento de Sandro Rosell tem início marcado para o dia 25 de fevereiro.
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O ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell viu, esta quinta-feira, ser-lhe recusado o pedido de liberdade, antes de julgamento, pela primeira secção da Audiência Nacional espanhola, tribunal com sede em Madrid.
Sandro Rosell, presidente do Barcelona entre 2010 e 2014, está detido desde maio de 2017, acusado de branqueamento de capitais, num esquema que envolve também o antigo presidente da Confederação Brasileira de Futebol Ricardo Teixeira.
Para fundamentar a sua decisão, o tribunal argumenta que há "perigo de fuga", sustentado pelos contactos de Sandro Rosell no estrangeiro, razão pela qual a justiça espanhola manterá o ex-dirigente em prisão preventiva.
Um argumento que foi defendido não só pela Procuradoria, como pela juíza instrutora do processo, Carmen Lamela, na resposta aos inúmeros recursos apresentados, no sentido de aguardar julgamento em liberdade, desde maio de 2017.
O julgamento de Sandro Rosell tem início marcado para 25 de fevereiro do próximo ano.
O antigo presidente do Barça incorre em 11 anos de prisão, por branqueamento de capitais e associação criminosa. Juntamente com ele são acusados a sua mulher, Marta Pineda, para quem é pedida uma pena de sete anos, e o advogado Joan Besoli (dez anos), entre outros.
De acordo com a acusação, Rosell terá ocultado em paraísos fiscais cerca de 20 milhões de euros, em proveitos obtidos com comissões ilegais nos direitos de transmissão de 24 jogos da seleção brasileira, e outros cinco milhões de um contrato de patrocínio com a Nike.