Três polícias condenados a prisão perpétua por matar a tiro um jogador na Argentina
Lucas González estava na formação do Barracas Central quando foi assassinado a tiro em 2021. Crime de abuso de autoridade e com ódio racial
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A justiça argentina condenou a prisão perpétua a três polícias que mataram a tiro um jogador da formação do Barracas Central, Lucas González, em 2021.
A 17 de novembro de 2021 o jogador ia num carro com três amigos, que sobreviveram ao ataque dos polícias que estavam à civil. Como o carro não estava identificado como sendo da polícia, o grupo de jovens, que vinha do treino, fugiu. O seu veículo foi perseguido e intercetado. Lucas levou um tiro na cabeça e morreu no dia seguinte.
O tribunal considerou que os três polícias foram coautores de um homicídio agravado "por ter sido cometido com arma de fogo, com aleivosia, por ódio racial, por ter sido premeditado por duas ou mais pessoas e por abuso de autoridade por serem integrantes de forças da ordem".
Os restantes onze acusados foram condenados a penas de três a seis anos por encobrimento (cinco polícias) e a oito anos por torturas (um polícia), tendo sido ainda absolvidos cinco agentes.
Así fue el momento en que condenaron a los policías Gabriel Isassi, Fabián López y José Nieva por el homicidio agravado por alevosía, "con placer, odio racial, en concurso premeditado por dos o más persona y abuso de función" de Lucas González. pic.twitter.com/Revd3hfMbq
- Corta (@somoscorta) July 11, 2023
"El fallo es histórico porque no existe en la jurisprudencia argentina que sentencie por racismo"
- Corta (@somoscorta) July 11, 2023
Gregorio Dalbón aseguró que a Lucas González lo asesinaron "por su color de piel" y afirmó: "Esta sentencia va a recorrer el mundo".https://t.co/UgSv4IW2UV pic.twitter.com/SVfwNhqYVQ
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