Treinador do Sevilha chateado com saídas de Bono e Acuña: "Não tem pés nem cabeça"
Mendilibar mostrou-se insatisfeito por perder dois jogadores importantes e criticou o que considera ser um fecho tardio do mercado de transferências.
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José Luís Mendilidar não estava nada satisfeito na conferência de imprensa que se seguiu à derrota nos penáltis frente ao Manchester City, na Supertaça Europeia, na quarta-feira. Primeiramente, por ter perdido o troféu; E também pela saída iminente de dois jogadores, numa altura em que o Sevilha tem dificuldades em contratar.
O guarda-redes Bono está a ser associado ao Al Hilal e o ex-Sporting Acuña ao Aston Villa.
"Há uma incerteza total até ao dia 1 de setembro, não sabes o que vai acontecer: quem virá, quem vai sair. É uma chatice. Não entendo como isto está feito desta maneira [o mercado], mas é o que é. Na época passada disse que tinha bons jogadores e gostaria de, pelo menos, mantê-los. Parece que será impossível, porque eles [os clubes interessados] estão a mexer os cordelinhos. Parece que estão a mexer comigo por todos os lados", referiu.
"O normal é eles saírem. Esses clubes falam com os jogadores antes de falar com os clubes, chegam a acordo com os jogadores e depois oferecem uma miséria aos clubes. Eles enganam o jogador. E torna-se muito difícil. Fazem isso com um jogador que tem dois anos de contrato, por exemplo (casos de Bono e Acuña). Dizem que há sanções para isto, mas não me parece", criticou.
"O Bono não se despedido, mas creio que vai sair. Tem as portas abertas na Arábia Saudita. Se não podemos melhorar o plantel, deixem-no como está, pelo menos. As competições começam no início de agosto e o mercado está aberto até 1 de setembro. Não tem pés nem cabeça", acrescentou.