O chinês Zhang jogou no Beira-Mar e no Leiria, entre outros. Agora, foi escolhido pelo Rayo Vallecano porque um patrocinador o obrigou a ter um chinês no plantel. Paco Jémez, treinador, não achou piada nenhuma.
Corpo do artigo
Paco Jémez, treinador do Rayo Vallecano, conta que, ao ter sido obrigado a integrar Zhang Chengdong no plantel, por imposição de um patrocinador, foi como se lhe "tivessem dado um tiro".
"É um tema delicado, mas não achei piada nenhuma. Não creio que se deva permitir que alguém alheio ao clube possa interferir na vida desportiva do clube. Foi provavelmente a pior decisão que já tomaram desde que estou aqui. Não se pode permitir a um patrocinador que imponha um jogador", afirmou Jémez.
"Foi como se tivesse levado um tiro, não me caiu nada bem", prosseguiu o treinador, referindo-se a um jogador chinês que em Portugal chegou a atuar no Beira-Mar e no Leiria, entre outros.
"O contrato dizia que tínhamos que incorporar um jogador chinês. Escolhemos um que nos pareceu moldar-se melhor à nossa equipa, até porque já tinha experiência nas ligas chinesa e alemã. O Zhang não tem culpa absolutamente nenhuma, é uma joia de rapaz e vai ser incorporado", acrescentou.