Transferências internacionais de futebolistas masculinos reduzidas pela pandemia
FIFA publicou um relatório a indicar que, em 2020, houve uma queda de 5,4 por cento de negócios de atletas face a 2019. Valores associados às transferências também baixaram
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A pandemia do novo coronavírus causou um declínio, verificado pela primeira vez na última década, no número de aquisições internacionais de futebolistas masculinos durante o ano passado, revelou a FIFA.
Num relatório publicado sobre o mercado global de transferências de atletas além-fronteiras em 2020, publicado na segunda-feira, o órgão que tutela o futebol mundial indicou um total de 17.077 mudanças, representando uma queda de 5,4 por cento de negócios em relação a 2019.
"A tendência descendente [de transferências de jogadores] deve-se claramente aos efeitos da pandemia de covid-19", explicou a FIFA, num comunicado adjacente ao estudo divulgado.
Todavia, o relatório da FIFA indica que o número de transições de atletas masculinos verificados em 2020 é ainda mais elevado do que o verificado em 2018, quando, nesse ano, 16.547 acordos foram estabelecidos entre clubes e jogadores masculinos.
Em janeiro do último ano, ainda a pandemia da covid-19 não havia começado, o número de transferências internacionais de futebolistas masculinos havia aumentado 9,2 por cento em comparação com o mesmo mês de 2019, mostra o relatório da FIFA.
Os próprios valores associados às transferências dos atletas em 2020 também foram reduzidos, verificando-se gasto de 5,6 mil milhões de dólares americanos (4,6 mil milhões de euros), ou seja, menos 23,4 por cento do que em 2019.
A Inglaterra continuou a ser o país que mais despendeu em acordos internacionais para a aquisição de jogadores masculinos, gastando um total de 1,627 mil milhões de dólares norte-americanos (1,34 mil milhões de euros).
A janela de transferências de inverno estará aberta ao próximo dia 1 de fevereiro (segunda-feira).