Declarações à RTP de Tomás Araújo, defesa-central da Seleção portuguesa e do Benfica, após o empate 1-1 com a Croácia, esta segunda-feira. O jovem jogador fez a estreia com a camisola principal da equipa das quinas
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Estreia e problema físico: "Estou muito feliz pela estreia, mas são coisas que acontecem. Em princípio, não é nada de especial, mas naquele momento impossibilitou-me de continuar a jogar. O jogo estava a correr-me bem, estava a gostar muito de estar a jogar. Somos uma equipa que gosta de ter bola e isso é bom para mim, favorece as minhas características. Numa emoção tão grande, fiquei um bocado triste por ter de sair, mas é a vida."
Titularidade: "O dia foi normal, soube que ia jogar cerca de duas horas e meia antes e estava muito tranquilo, sem pressão alguma. É para isto que eu vivo, jogo e treino. Acho que correu muito, tirando a lesão, mas foi um dia muito bom."
Tranquilidade impressiona: "É assim que me sinto. Começou tudo há dois anos, quando fui emprestado ao Gil Vicente, foi uma época na qual tive de batalhar muito para conquistar o meu lugar e, quando o consegui, foi um bocado ao meu estilo, tranquilo e jogar sem pressão. Sabia que o meu momento ia chegar. No ano passado, no Benfica, não joguei assim tanto, mas também foi muito bom para mim crescer e poder aprender com centrais muito bons e este ano, felizmente, estou a ter oportunidades. Tem sido um trajeto muito bom."
Como é que está essa lesão? “Foi só uma lesão no momento, penso que 3, 4 dias devo estar bom, mas estou com muitas dores e não conseguia continuar a jogar.”
Apenas um susto? “Sim, espero que sim, apenas um susto, mas penso que sim.”
O que sentiu na estreia? “Estou muito feliz pela minha estreia, é um momento de sonho, a minha família também claramente está orgulhosa de mim, e falar um bocadinho sobre o jogo. Na primeira parte foi um jogo em que claramente nós estávamos por cima, podíamos ter feito mais um golo, e na segunda parte sabíamos que eles eram fortes com bola também e eles precisavam do empate ou da vitória até para se qualificar para os quartos finais da Nations League, por isso era normal eles virem para cima de nós. Acho que faltou um bocadinho de personalidade para ter mais bola, e depois acabaram por fazer um 1-1, e penso que na segunda parte faltou isso, faltou mais personalidade com bola e controlar um pouco o melhor jogo.”
Uma seleção rejuvenescida, mas preparada? “Sim, sem dúvida alguma, penso que estamos com um lote de jogadores muito bons e com muita confiança, e penso que isso é muito bom para o futuro de Portugal.”