André Almeida, médio do Valência, aborda, em entrevista a O JOGO, o drama das vidas que se perderam nas cheias e aplaude a mobilização geral
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Como foi viver em Valência perante o choque e tragédia das cheias e como foi ver a cidade reerguer-se?
—Na nossa zona nem choveu. As chuvas, aliás, foram a quilómetros de distância, o que fez com que o rio transbordasse. Estávamos em casa sem saber de nada até que recebi uma mensagem e fui apanhando as informações pelas redes sociais. Foi muito difícil, acho que o futebol foi o mais solidário possível com a população. Tivemos funcionários afetados, alguns jogadores com casas inundadas, foi um momento muito complicado para a cidade. Ficou de bom a cooperação entre toda a gente, as pessoas foram mais rápidas do que a intervenção do próprio Governo. Foi uma mobilização bonita.
Vão perder o Mamardashvili, que já foi herói contra Portugal. Isso é duro...
—Avisei os meus amigos que temos um guarda-redes incrível, que vai ser o melhor do mundo. Treinar com ele todos os dias é uma loucura, faz defesas que não conseguimos acreditar. É um gigante e tem potencial para ser o melhor. Será uma grande baixa, sabíamos que só nos marcavam golos com remates perfeitos. Ele era diferente, há duas temporadas salvou-nos em sete ou oito jogos. Ganha jogos.
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