
Sucessor de Dunga no cargo de selecionador do Brasil, Tite entende que a Canarinha deve continuar a ter "a cara da qualidade dos jogadores", acompanhada de "competitividade"
Começou a nova era de Tite ao comando da seleção do Brasil. Oficializado pela Confederação Brasileira de Futebol, o novo selecionador já tem ideias bem precisas sobre aquilo que pretende implementar. "Não tem que ter a cara do Tite, tem que ter a cara do Brasil e da qualidade individual dos atletas. Quero competitividade, isto para além da qualidade técnica dos jogadores. Há que ajustar e potencializar, essa é minha função", referiu.
Jefferson, Thiago Silva e Marcelo, que não contavam para Dunga, serão, de resto, recebidos de braços abertos por Tite. "São situações passadas, passámos uma borracha. Agora a relação é comigo e com o que estabeleço ser importante na relação com cada atleta", comentou, sem esconder que foi surpreendido pelo convite da CBF. "Foi um turbilhão de emoções. Não imaginava tornar-se técnico da Seleção. Não planeei nada, faço simplesmente o meu melhor todos os dias. Estabeleço metas a curto e médio prazo, aprendi que futebol é assim. Daqui a um, dois ou três anos vai ser outro profissional. Não sou melhor que ninguém", assinalou.
Para que nada falhe na preparação da equipa, Tite projeta ainda acompanhar bem de perto o trabalho dos internacionais brasileiros nos respetivos clubes. "Vou pedir para assistir, sem intervir, aos treinos dos clubes. Quero acompanhar os treinos, conversar com os técnicos para perceber como estão os jogadores e o que podem fazer. É que eu não terei muito tempo para preparar os jogadores. A minha função será essencialmente montar a equipa", argumentou.
