"Tinha o sonho de estar no Mundial, mas só há tempo para lamber as feridas"
ENTREVISTA - Internacional por três ocasiões em 2020, Rúben Semedo viu a época de 2021/22 roubar-lhe o objetivo de ser chamado por Fernando Santos para o Catar. Joga atualmente no Al-Duhail, clube daquele país asiático.
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Terminou a época de 2020/21 à porta da Seleção. Chegou a alimentar o sonho de jogar o Mundial?
-Sim, claramente. Tive bons anos no Olympiacos, em que recebi muito boas propostas, inclusive da Premier League, e tinha isso como objetivo e como sonho. Mas o futebol é o momento e não aconteceu. É um sabor agridoce que fica na boca, mas é o que é. No futebol não tens tempo para lamentar. Só tens tempo para lamber as feridas e seguir em frente. Por isso, tento não pensar muito. Um dia mais tarde, quando parar de jogar, já terei tempo de pensar sobre isso.
Quando é que o sonho começou a desaparecer?
-Sendo sincero, o de representar a Seleção ainda não desapareceu. Mas obviamente que ficou muito mais difícil por estar no Catar. Neste último ano, antes de vir para o Catar, estive uma época no Olympiacos em que quase não joguei - fiz dois jogos - e, depois, quando cheguei ao FC Porto, tinha uma ilusão muito grande de poder contribuir, de poder somar minutos, e também não aconteceu. E aí tive a noção que era quase impossível estar neste Mundial.
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