Médio ficou com o passe nas suas mãos após terminar a temporada na Croácia e decidiu permanecer no país, trocando o Osijek pelo campeão Rijeka
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Após longo contrato com o Benfica, Tiago Dantas usou o trunfo do seu passe para dar outro esplendor à carreira, continuará fora do país, seguindo na Croácia, fisgando aos 24 anos a sua estreia numa Liga dos Campeões. Longe de Portugal nos últimos anos, experimentado o campeonato grego, no PAOK, o neerlandês, via AZ Alkmaar, e o croata, através do Osijek, segue-se agora o campeão Rijeka. O criativo, outrora uma das maiores promessas das águias, chegou a fazer parte do elenco do Bayern Munique, rendeu-se a este convite, apesar de apelos de diferentes latitudes.
Criativo português fez 29 jogos no Osijek, sétimo classificado da liga croata, e conquistou o salto para o campeão, que vai disputar o acesso à Champions. Vida recente na Grécia, Países Baixos e Croácia.
“A carreira tem sido boa, desde a realização de ter jogado pelo Benfica. Depois cheguei a um gigante como o Bayern, o topo do futebol europeu. Seguidamente tive de baixar de realidade para jogar no Tondela, o que permitiu que voltasse a jogar com regularidade”, invocou, traçando o retrato das últimas rotas. “Tenho retirado grande gozo como sénior, sobretudo no PAOK e AZ, dois excelentes clubes. E o Osijek também surpreendeu-me bastante. Sinto que, agora, é momento de dar um passo importante, com ambições. Escolhi o Rijeka por conhecer o clube, o campeonato croata, saber das suas ambições e pela oportunidade de jogar na Europa”, confessou Dantas. “Tinha várias opções como jogador livre, mas estou entusiasmado com esta decisão. O melhor está por vir, tenho evoluído e melhorado em vários aspetos. Confio muito em mim, as coisas vão acontecer e correr bem”, admitiu.
Tiago Dantas fala ainda da bagagem ganha nos últimos anos. “No PAOK houve uma identificação muito forte desde o primeiro dia. Uma base de adeptos muito intensa e calorosa, numa cidade que respira futebol. Adorei viver em Salónica, tive um grande rendimento, o melhor da carreira, e desfrutei de um grande ambiente português”, expressou. “Depois joguei o Europeu de Sub-21 e fui para o AZ, um excelente passo, mas tive o azar de uma lesão, que me condicionou muito. Tive as minhas oportunidades, conheci Amesterdão, vivi pela primeira vez com a minha namorada e estava numa cidade grande, com muita coisa para fazer”, ilustrou, desenvolvendo o impacto da aventura no Osijek. “A época correu bastante bem. Fui logo opção regular, fiquei tranquilo e feliz por mostrar o meu futebol. As condições de trabalho foram ótimas, ao nível dos nossos grandes e do Braga. Um estádio novo, rodeado de boas infraestruturas, academia completa, ginásio. Cheguei com o Hernâni, e mais dois brasileiros, e também tivemos uma ligação forte. Todos ajudaram, foi pena termos falhado a Europa, o objetivo de sempre. Tivemos uns percalços”.