Após três meses desastrosos no banco no Mónaco, Henry prepara-se para voltar ao ativo num clube que representou como jogador: o New York Red Bulls
Corpo do artigo
De acordo com a Imprensa norte-americana, Thierry Henry está a um passo de se tornar o treinador dos New York Red Bulls, emblema da MLS que representou durante quatro temporadas e no qual terminou a carreira de jogador em 2014.
O antigo campeão do mundo pela França, que se notabilizou ao serviço de Arsenal e Barcelona, começou a carreira de treinador como adjunto, na seleção da Bélgica, mas em outubro assumiu a sucessão de Leonardo Jardim no Mónaco, clube no qual tinha começado a carreira profissional. No entanto, apenas durou três meses numa experiência desastrosa, com apenas cinco triunfos em 20 jogos, deixando a equipa a lutar pela manutenção (após a sua saída os monegascos foram buscar, de novo, Leonardo Jardim).
Os New York Red Bulls perderam este sábado com o New England Revolution e ocupa o 10.º lugar na Conferência Este, com cinco pontos em sete jornadas. Segundo relatos, o técnico Chris Armas vai ser despedido para que Henry regresse ao clube e à liga norte-americana.
Após a saída do Mónaco (onde atuam Gelson Martins, Adrien Silva e Rony Lopes), o médio Golovin não poupou Henry, acusando-o de histerismo e nervosismo a dar treino: "Costumava ir para o campo tentar ensinar-nos o que fazer a gritar. Se calhar outro treinador diria 'vamos, concentrem-se', mas ele ficava nervoso imediatamente e corria para o relvado. Gritava 'tentem tirar-me a bola'. Os jogadores estavamos calmos, mas às vezes um bocado em choque. Percebiamos que não tinha feito a transição para o papel de treinador".