Ten Hag visa arbitragem e aponta: "No geral, não tenho muitas críticas..."
Manchester United foi derrotado em casa do West Ham e caiu para a 14.ª posição da Premier League, sendo o terceiro pior ataque da competição
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O Manchester United, com Diogo Dalot e Bruno Fernandes a titulares, sofreu no domingo mais um dissabor na Premier League, perdendo em casa do West Ham por 1-2 e caindo para a 14.ª posição do campeonato inglês, com 11 pontos em nove jornadas.
No final da partida, que foi decidida com um golo de penálti de Jarrod Bowen (90+2’), Erik ten Hag criticou o “processo” que levou o VAR Michael Oliver a aconselhar o árbitro de campo, David Coote, a rever uma possível falta de Matthijs de Ligt dentro da área dos red devils, que acabaria por ditar a marcação dessa grande penalidade a favor dos hammers.
“Em primeiro lugar, no futebol não é sempre a melhor equipa que ganha e hoje foi claro e óbvio. Antes do início da época, explicaram o processo do VAR e só quando há algo claro e óbvio é que devem interferir. O que eles não fizeram contra o Tottenham, interferindo no cartão vermelho a Bruno Fernandes, que foi uma má decisão, agora tomam uma má decisão interferindo... Ambas tiveram impactos grandes nos resultados”, apontou.
“Não critico a pessoa, mas sim o processo. O VAR era Michael Oliver, mas no campo tens de tomar uma decisão no momento final e penso que ele teve três minutos para decidir. Tens de demonstrar uma grande personalidade para tomar esta decisão. Teve um grande impacto no jogo e o outro impacto foi que não marcámos”, reforçou.
Com essa falta de eficácia em mente, o treinador do United, que tem o terceiro pior ataque da Liga inglesa, com oito golos marcados em nove jogos, lamentou que o “domínio” da sua equipa não tenha tido efeitos no marcador.
“Criámos tantas oportunidades, jogámos um futebol tão bom, especialmente a primeira parte é exatamente a forma como eu quero ver a equipa a jogar. Fomos tão dominantes com e sem bola, muito bons na construção, com estruturas muito boas, jogo entrelinhas, voltas no terreno, criação de oportunidades... Acumulámos seis ou seis chances a 100 por cento, devíamos ter marcado e essa é a outra questão. Quando não marcas, tens de manter a calma e continuar a fazer o mesmo. Esse é o ponto a melhorar, mas no geral não tenho muitas críticas à minha equipa, tirando o facto de não marcar”, concluiu.
Veja o resumo da partida: