Ten Hag nega falta de apoio do plantel: "Não se joga um futebol tão bom sem união"
O treinador do Manchester United falou ainda sobre o facto de quatro órgãos de comunicação social terem sido impedidos de assistir à sua conferência de imprensa.
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Erik ten Hag fez, esta terça-feira, a antevisão ao duelo com o Chelsea, agendado para as 20h15 de quarta-feira, em Old Trafford, e a contar para a 15ª jornada da Premier League.
Na conferência de imprensa, o treinador do Manchester United garantiu que não existem problemas entre si e o plantel, contrariando as informações de que teria perdido o apoio dos jogadores dos “red devils” [ver notícia relacionada].
“É claro que há sempre jogadores, em todas as equipas, que não estão a jogar e que não estão tão felizes. Isso é normal. Têm de esperar pela oportunidade e isso pode acontecer, mas não há problemas”, assegurou o técnico neerlandês.
Questionado sobre o facto de quatro órgãos de comunicação social – Sky Sports, ESPN, Manchester Evening News e Mirror – terem sido impedidos de assistir à conferência de imprensa [ver notícia relacionada], Erik ten Hag respondeu da seguinte forma: “Eles deveriam ter vindo até nós primeiro e não pelas nossas costas, imprimindo artigos. Não é a coisa certa a fazer. Temos uma boa relação”, vincou.
“Eu ouço sempre os meus jogadores e dou-lhes sempre a oportunidade de me dizerem coisas. Se os jogadores têm opiniões distintas, claro que vou ouvir. Talvez haja um ou dois, mas é uma questão geral e a maioria quer jogar este estilo proativo, dinâmico e corajoso. Podem ver que os jogadores estão nisso pelas suas atuações contra o Everton e contra o Galatasaray. Estamos realmente a melhorar”, analisou ainda Ten Hag.
Para terminar, o treinador, de 53 anos, realçou de que não tem dúvidas de que os futebolistas do Manchester United estão do seu lado. “Sim, tenho a certeza. Podem ver, por exemplo, a recuperação contra o Brentford, o jogo com o Burnley, a partida com o Fulham. Mostrámos grande caráter, grande determinação e resiliência, por isso, estamos juntos. Podem ver que não se consegue jogar um futebol tão bom, como fizemos recentemente, sem união”, finalizou.