TAD dá razão ao Sevilha no caso Gnagnon, despedido em 2021 por excesso de peso
O central francês reclamava quatro milhões de euros ao clube espanhol, mas perdeu a disputa judicial
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O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) deu razão esta quinta-feira ao Sevilha no caso de Joris Gnagnon, central francês que foi despedido pelo clube em 2021 devido a excesso de peso e que, por esse motivo, reclamava uma indemnização de quatro milhões de euros.
Depois de já ter rejeitado as reivindicações do jogador em setembro de 2022, a FIFA confirmou desta forma a vitória do clube espanhol na disputa judicial, considerando que os seus limites de peso são “razoáveis e equitativos”.
Na deliberação, o TAD também salientou que o Sevilha, antes de despedir o defesa, abriu quatro processos disciplinares, deu-lhe oportunidades para corrigir a situação e fez todos os esforços possíveis junto dos seus departamentos médicos e nutricionais para reduzir o seu peso.
Perante o fracasso dessas medidas, o clube tomou a decisão de rescindir unilateralmente o contrato de Gnagnon em 2021, quando ainda tinha dois anos por cumprir, numa decisão que o TAD qualificou com “justa causa”, tendo em conta o incumprimento do jogador às suas diretrizes.
Atualmente sem clube, Joris Gnagnon, de 27 anos, reforçou o Saint-Étienne depois de ter saído do Sevilha, mas durou apenas quatro meses no clube, tendo sido despedido pelo mesmo motivo que ditou o seu adeus a Espanha. De acordo com o seu treinador na altura, Pascal Dupraz, o central chegou ao emblema francês com 20 quilos a mais.
Gnagnon, que trocou o Rennes pelo Sevilha em 2020 por 15 milhões de euros - acabou por fazer apenas 17 jogos pelo clube - terá agora de acartar com os custos deste processo judicial.