Szczesny recordou o pesadelo vivido no jogo com o Sporting, da Liga Europa, e deixou um alerta para Fernando Santos
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Szczesny não esquecerá tão cedo o jogo com o Sporting, disputado a 13 de abril, em Turim, e respeitante aos quartos-de-final da Liga Europa. Ainda na primeira parte, o guarda-redes polaco agarrou-se ao peito, em claras dificuldades, e pediu de imediato a substituição, o que viria a acontecer, cedendo o lugar na baliza a Perin.
Dois meses e meio depois, Szczesny voltou a recordar o episódio e considerou-o o mais aterrorizante que já enfrentou. "Pensei realmente que ia morrer, foi assustador. Senti o batimento cardíaco muito forte, não especialmente rápido, mas muito forte, e senti em todo o corpo. Parecia que o meu coração ia sair do peito", contou, em entrevista a um canal da Polónia.
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"Na marcação de um canto, disse ao Milik para chamar o médico porque algo não estava bem com o meu coração, mas, entretanto, o Sporting marcou o canto e tínhamos de jogar", detalhou, antes de reviver os momentos de pânico. "A dor no peito era horrível e até hoje não sei o que se passou, talvez algum problema nas costas ou na coluna", acrescentou o internacional polaco, que estava, na altura, a cinco dias de completar 33 anos. Apesar do susto, agora revivido, Szczesny recuperou rapidamente e até foi titular no jogo da segunda mão contra os leões, em Alvalade, disputado a 20 de abril.
Na mesma entrevista, o guarda-redes deixou no ar o adeus à seleção, treinada agora por Fernando Santos, e na qual é ainda número 1. "Está para muito breve, mas não vou anunciar. Vai ser surpresa, porque não quero despedidas", avisou. Passar mais tempo com a família é o desejo. "Estava a conversar em casa sobre a acabar a carreira, o meu filho ouviu e perguntou-me se isso significaria que passaria mais tempo com ele. Disse-lhe que sim, e ele perguntou se não podia ser já. Isso deixou-me animado", rematou.