"Superliga? Acho que os clubes ingleses não vão entrar num primeiro momento"
Declarações de Joan Laporta, presidente do Barcelona, em entrevista à rádio Cadena SER.
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Saída de Messi: "Tive de colocar o Barcelona à frente do melhor jogador da história do futebol. Nesses momentos de ruína económica, não pude mantê-lo. Foi o melhor para o clube. Agora é jogador do PSG e prefiro não falar dele. Nós estamos focados no Barcelona. Léo fará sempre parte do nosso emblema e gostava que tivesse tido um final diferente do que teve. Há várias opções em cima da mesa, mas estaria errado se as dissesse. Mantemos uma relação".
Gerard Piqué: "Se ele quiser, será presidente do Barcelona no futuro. A nossa relação é excelente".
Investidores externos são uma ameaça para os sócios? "Sou presidente do Barcelona porque quero manter o modelo de propriedade do clube. Os sócios têm sempre de ser os proprietários do clube. A Goldman Sachs têm pessoas na sua equipa que são adeptas do Barcelona. A JP Morgan também. E estão muito conscientes de que não vamos alterar o modelo de propriedade. Estamos a trabalhar conjuntamente e muito bem, ninguém representa uma ameaça para o clube".
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Superliga Europeia: "Não teria entrado neste projeto se a competição não fosse aberta. Queremos que os clubes sejam os governantes [do futebol europeu]. Espero que a UEFA ocupe um lugar na mesa de governo. Se a resolução [do Tribunal da União Europeia sobre as queixas dos clubes apoiantes contra a FIFA e UEFA] forem favoráveis, acredito que a Superliga seja uma realidade em 2025".
Acha que os clubes da Premier League vão aderir à Superliga, caso esta vá adiante? "Vamos fazer uma competição europeia que compita com a Premier League. Acredito que os clubes ingleses não vão entrar num primeiro momento. Adoraríamos que entrassem, mas na minha opinião não o farão inicialmente. Espero que tudo acabe com uma fusão posterior".
Relação com Javier Tebas, presidente da LaLiga: "A nossa relação pessoal nunca foi má, mas tem sido tensa. Tebas é uma pessoa complicada. Ele deveria preocupar-se mais em recuperar os adeptos de futebol a partir da televisão e aumentar as receitas do futebol espanhol".
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