Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, como que abriu a porta à escolha de um técnico estrangeiro para render o atual selecionador após o próximo Campeonato do Mundo
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A eventual contratação de um estrangeiro para render Tite no comando da seleção do Brasil originou, há pouco tempo, algum celeuma entre compatriotas do técnico, mas a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) admitiu ocorrer essa possibilidade.
"Não existe nenhum compromisso para ser um brasileiro a suceder a Tite. Assim como não achamos que é obrigatório ser um estrangeiro. É algo em que só vou pensar depois do Mundial'2022", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
A propósito da sucessão confirmada de Tite, que termina contrato após o Campeonato do Mundo, Pep Guardiola foi associado ao cargo, mas o líder do organismo que tutela o futebol brasileiro negou ter havido contactos para aferir a possível disponibilidade.
"O Guardiola é um vencedor e um treinador que dispensa apresentações. Mas não existiu da parte da CBF nenhum contacto, nem o presidente da CBF deu autorização para se falar com Guardiola para assumir a seleção", juntou Ednaldo Rodrigues.
Tite, selecionador do Brasil desde 2016 (venceu uma Copa América desde então), reconheceu, inclusive, que gostava que um técnico compatriota assumisse o escrete. "Há grandes treinadores brasileiros. Não tenho esse direito, mas sim [prefira]. Ainda que respeite toda a gente", assumiu o timoneiro de 62 anos de idade.