Situação contratual do craque transalpino com o Nápoles, mas não só, pesaram na decisão do Toronto em oferecer-lhe uma proposta para prosseguir a carreira nos EUA
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Rendido à qualidade e à façanha da Itália no Euro'2020, que levantou o troféu no estádio de Wembley, Bill Manning, presidente do Toronto, optou por detetar, na lista de Roberto Mancini, possíveis aquisições sem preço para fortalecer o plantel do clube da MLS. Ora, definidos alguns filtros, a opção principal recaiu sobre Lorenzo Insigne.
"Procurei jogadores que estavam em final de contrato na seleção italiana. E o Lorenzo era um dos poucos nessa situação. Depois disso, apontei nomes de jogadores de classe mundial, mas também pelo impacto que podiam ter comercialmente. Apresentei à administração um plano com a visão daquilo que achava que o clube precisava e o Insigne foi o primeiro da lista", disse Manning, ao "Toronto Sun".
O presidente do Toronto salientou, ao jornal canadiano, que três fatores foram também preponderantes para querer adquirir o craque do Nápoles, clube que irá deixar no final desta época - após bem mais de uma década -, altura em que finda o vínculo.
"Assistir ao Europeu [do ano passado], ver o Lorenzo [Insigne a] jogar [pela Itália] e ter tido sucesso com Sebastian Giovinco [antigo avançado italiano do Toronto, contratado à Juventus] no passado foi fundamental", notou Bill Manning.
O dirigente do emblema da MLS contextualizou esta surpreendente contratação com a vontade de atirar o clube para o topo do futebol dos EUA e assegurou que o craque italiano será ladeado por atletas com sede de triunfar em campo.
"A nossa ambição como clube norte-americano cativou-o. Somos um clube que ainda leva o futebol muito a sério e vamos rodeá-lo de jogadores que não apenas vão melhorar, mas também vão ajudar a formar um clube campeão", referiu Bill Manning.
Insgine, um dos capitães do Nápoles, de 30 anos, irá auferir um salário anual de 11 milhões de euros no Toronto, até 2026. Para trás, ficam 415 jogos, 114 golos e duas Taças de Itália conquistadas pelo emblema do sul de Itália, ao qual se passou a dedicar em 2006.