Depois das finais perdidas de 2003 e 2014, Portugal tenta regressar ao jogo decisivo do Europeu. Para isso, tem de bater a Holanda, que nunca chegou tão longe nesta competição
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Portugal e Holanda discutem esta quarta-feira, às 14 horas, a primeira vaga na final do Europeu de sub-19, na Geórgia. Mais tarde, às 17 horas, é a vez de Inglaterra e República Checa medirem forças e, a partir destes jogos, é possível obter desde já uma certeza: vai haver um campeão inédito.
Nenhuma das referidas seleções venceu o Europeu de sub-19 e Portugal até foi a equipa que mais vezes se aproximou disso, ao perder duas finais, em 2003 e 2014. Por outro lado, a Holanda é a única equipa que disputa as meias-finais pela primeira vez, mas hoje, avisa Hélio Sousa, não vão faltar argumentos à jovem laranja mecânica.
"É uma equipa com jogadores muito rápidos, com técnica e bons nos duelos individuais. Todas as seleções holandesas procuram proporcionar um jogo de contacto, uma vez que são fortes nisso, mas cabe a nós permitir-lhes o mínimo de oportunidades para ganharem confiança", explica o treinador de Portugal, convicto de que a sua equipa, para ter sucesso, apenas precisa de dar continuidade ao que tem feito. "Não iremos fugir em nada ao que temos sido fortes e esperamos acrescentar algo mais, como a melhoria na eficácia, o caudal ofensivo tem aumentado."
De facto, a formação lusa melhorou o ímpeto ofensivo ao longo da fase de grupos: fez quatro remates contra a Geórgia, sete diante da República Checa e nove no desafio contra a Suécia. "Melhorámos de jogo para jogo, mostrando a nossa qualidade. Vai ser um grande momento para os nossos jogadores, um momento que só têm oportunidade de viver uma ou duas vezes, talvez, durante a sua juventude", acrescentou Hélio Sousa.
Já o médio Bruno Paz atesta a ambição do grupo. "Vamos encarar o jogo com as expectativas altas, mas cientes do que estamos a fazer. Temos muita qualidade", frisou.