Declarações de Luciano Spalletti, selecionador de Itália, após a derrota (2-0) contra a Suíça, nos oitavos de final do Europeu
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A responsabilidade: "A responsabilidade é sempre do treinador, porque eu tomo as decisões. O Gabriele Gravina [presidente da federação italiana] sempre se comportou muito bem comigo profissionalmente. Vamos conversar e ver o que temos a dizer um ao outro. Todos os treinadores são responsáveis pelos resultados que obtêm em campo."
O 2-0: "Aquele golo logo no início da segunda parte cortou-nos as pernas. Não fomos tão intensos e o ritmo fez a diferença. Estivemos abaixo do nível da Suíça, que foi uma digna vencedora. Não é um resultado tão escandaloso como as pessoas podem pensar. Ultrapassámos um grupo difícil, mas não vejo uma equipa com personalidade em termos de fundamentos [de jogo] e foi isso que aprendemos com esta experiência no Euro'2024."
Futuro da seleção: "Temos de mudar coisas. Esse é o veredicto do futebol e seremos forçados a fazê-lo. Ando sob pressão desde o primeiro dia, mas não tenho medo e estou muito tranquilo por tentar competir a este nível. O caminho até ao Mundial'2026 é muito longo, mas temos de o fazer aos poucos. O futuro da seleção italiana resume-se a fazer escolhas difíceis. Precisamos de ter mais ritmo, consistência, sacrifício e jogadores que possam ser o motor da equipa. Temos qualidade, mas quando perdemos a intensidade ao longo de 90 minutos, é natural que se pense que precisamos de mais fisicalidade."