Selecionador de Itália espera uma repetição da atuação da campeão em título frente à Albânia, na primeira jornada do Grupo B do Euro'2024, em que venceu por 2-1
Corpo do artigo
Luciano Spalletti, selecionador de Itália, anteviu esta quarta-feira o jogo cabeça de cartaz do Grupo B do Euro’2024, frente à Espanha (quinta-feira, às 20h00), salientando que pretende uma repetição da atuação da campeã em título na vitória inaugural sobre a Albânia (2-1), apesar de defrontar “uma das melhores escolas de futebol do mundo”.
“A Espanha sabe jogar um futebol ofensivo com qualidade, sabe como criar uma equipa curta. Eles jogam muito bem em equipa, por isso não poderemos descansar e teremos de ter uma vontade louca de demonstrar que também somos uma escola importante”, começou por dizer, em conferência de imprensa.
“A Espanha converteu-se em Espanha e a sua escola de futebol é conhecida porque joga sempre da mesma maneira. Foi assim que se tornaram tão reconhecíveis. Falamos muitas vezes de diferentes escolas de pensamento, algumas mais definidas do que a Itália e, para se chegar a essa etapa, é necessário seguir a senda de Espanha, propondo sempre a mesma filosofia. Nós às vezes atacamos e outras vezes vemo-nos obrigados a defender na nossa metade do campo, mas a ideia é sempre tentar jogar futebol”, acrescentou, comparando os estilos de jogo de ambas as seleções.
No meio desse mar de elogios à “Roja”, Spalletti aproveitou para analisar a sua vitória diante da Croácia (3-0), também na jornada inaugural do Grupo B.
“Venceram a Croácia porque pressionaram sempre ao mesmo ritmo. A Croácia apagou-se num par de ocasiões e a Espanha aproveitou isso, mas a Croácia teve uma atuação excelente. Temos de manter um rendimento consistente, ser rápidos na hora de reagir, reconhecer o que eles estão a tentar fazer e assegurar-nos de que não conseguem avançar no terreno com a bola”, vincou.
A concluir, o selecionador italiano deixou ainda uma menção para a importância de Álvaro Morata e Lamine Yamal - apesar de só ter 16 anos – na formação espanhola.
“Morata é o melhor a correr para trás, não é preguiçoso, corre muito. Em termos de metros corridos e de velocidade, os seus números são incríveis, também por manter a velocidade durante distâncias largas, o que lhe permite ser mais direto. É a mesma coisa com Yamal. A Espanha tem dois extremos [juntando Nico Williams] que gostam de situações de um para um e um dos problemas que vamos encontrar é que, quando dominarmos o jogo, temos de nos certificar que estamos na posição correta para uma perdida de bola, porque eles são mortais se deixares demasiado espaço”, avisou.